sábado, 25 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

é muita sacanagem, deus

Acho que não passar pra segunda fase da FUVEST por causa de um ponto, seria preferível zerar.Mas não.Além de não passar você fica com aquele sentimentozinho meio de incompetência meio de competência meio de  pessoa mais azarada do mundo.A maioria das pessoas que eu conheço passou e eu, aqui.
Tem a UNICAMP.Mas eu também acho que eu não passei porque, oras, eu sou a pessoa mais azarada do mundo e com 36 candidatos por vaga é que eu não passei mesmo!E se passar fodeu porque eu parei de estudar.
Mas é assim, como eu sempre digo: vivendo e se fodendo.
Não tenho nem ânimo pra dizer que ano que vem eu vou prestar FUVEST de novo só por desencargo de consciência seja lá aonde eu estiver.
Sou tristeza.Meus passos, meu olhar, minha voz, movimentos só tristeza.
E vai arder no inferno se achar drama, eu estudei, perdi meu tempo, minha vida e minha maioridade pra essa porra de desempenho do caralho.
Por isso que meu blog tá uma bosta.Não tem nada de honrável, nada de motivador ou feliz.Até tentei com alguns posts sobre comportamento, livros, música mas no fundo sinto sempre a mesma insatisfação o mesmo marasmo que me acompanha já há dois anos.Não há, simplesmente, um motivo para que eu possa me orgulhar no momento.O que sou eu?Nada.O que eu consegui alcaçar dos meus objetivos?Nada.
Chega.Parei de escrever.
Quer saber?Vou tomar um Tramadol.Que se foda.

Não sei o que fazer..Será que dá pra eu ir pra UFScar pelo ENEM?Não sei se faço cursinho de novo.Imagina só entrar na faculdade com 20 anos!Atualmente é bem estranho.Aquelas cafonices sobre mercado de trabalho e mimimi.Esse blog tá ficando repetitivo demais com esse passa ou não passa.

Mas o problema maior não é esse, o problema é..."O problema é que não há problema".

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tirem-me de mim.Essa coisa esse vazio, ficar em casa não faz bem.Não faz bem apostar suas fichas numa escolha, definitivamente não faz bem.Por isso eu desisti de namorar, agora desisto de vestibular.
Um hiato da existência, uma aparente falta de sentido da vida é isso que eu sinto.Tudo estava certo, colégio, cursinho e...e agora?Não passei na fuvest.Tudo inútil, vazio, inócuo, despropositado como diria Fernando Sabino .
Não fiz nem 50% da prova, o que acontece comigo?Burra burra burra.Nunca mais racho meu cu de tanto estudar, não mesmo.Acontece, a vida é assim mesmo.Não, não é caralho.Que adianta gostar de ler, discutir, não ser igual a massa e não passar num exame que seleciona sua inteligência?Não sou boa o suficiente, essa é a verdade.
Não posso competir.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

quase criandos asas

EU QUERO VIAJAR. LIGAR BEM ALTO O SOM DO CARRO E PEGAR UMA ESTRADA, ver mato, rio, cachoeira.Meus deus, que angústia abominável de não poder fazer isso.Não agüento mais ver metrô, não aguento mais ser encoxada às 6 da manhã, não aguento mais subir as malditas escadas do Anglo, minha postila já tá me dando ASCO, estou andando na rua e quero me desfazer em lágrimas, meus poros estão mais abertos do que nunca antes, meu rosto tá cheio de espinhas.Sou um mostro.Vi um homem limpar a orelha com uma chave esses dias, no metrô.Quero aprender a tocar bateria e dirigir logo essa moto ou carro seja lá o que for.Sem carta mesmo.Desteso documentos.Deixa só eu passar  que eu vou viajar e desbravar esse país todinho todo o final de semana.Amazônia, Chapada Diamantina, Pampas Gaúchos, Termas, Brasília, Rio, Acre.
Não almocei.
Não é legal almoçar sozinha às vezes.Comi o que sobrou do pote de sorvete e minha tarde está se esvaindo inutilmente na internet.Meu pai viajou e meu chuveiro ainda tá queimado.Meu blog é um fracasso e eu tô com medo da UNICAMP.Essas regras que não descem e eu aqui com pensamentos auto-destrutivos, cansei já, trompas uterinas.Comporte-se e despreenda logo esse endométrio.


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

construção literária de uma personagem psicótica e atormentada

Junte uma vida sexual lamentável , doses incontáveis de whisky - todas bebidas debaixo do chuveiro - um livro do Sartre, a janela aberta com a Lua cheia.Exercícios incompletos de geometria.

Tã-dãm.


Odeio TPM.

sábado, 13 de novembro de 2010

aparvalhada

Oh, a que ponto cheguei.Enorme esquisitice.
A poucas horas da maratonas de vestibulares (ok, são 3 só) recorro à meios superticiosos de adivinhação do futuro que são em sua maioria excêntricos inventados por mim mesma num momento vadio.
A janta foi pizza.Ao final da refeição, no limiar da satisfação e bem naquele momento em que a família fica olhando para o vazio enquanto sonda o infeliz que vai arrumar a cozinha, fui brincar com as azeitonas.

Indescritível a experiência de adivinhar a sorte com azeitonas verdes sem caroço.A preta dá azar.
"Se eu espetar essa daqui de primeira, eu vou passar na UFSCAR"
"TÚNC!"
"Ai caraio, errei.Essa tá zicada."
Tentei outra.Dessa vez a pergunta mística foi USP
"TÚNC!"
Pasma, gritei:
"ACERTEI A AZEITONA, MÃE!
Mamãe, com toda sua librianidade:"Calma filha, fica tranqüila.Você vai passar."
O macho alfa da casa, meu pai, com toda sua taurinidade a olhar-me como quem diz: "E pensar que eu fiz essa mongolóide."Sorriu.

Fiquei a contemplar os restos de pizza e uma ou outra azeitona que rolava ao sabor do meu garfo.Acrediva brincar com o destino.Havia uma que de tanto eu espetar (e errar) tinha mais buraco do que comunista fuzilado.Emputeci-me.
"TÚNC!"
Em cheio.Degluti-a.
Quanto mais se espeta uma azeitona, mais azedinha ela fica.
É melhor não conjectuar o futuro, se for furar uma azeitona para tentar a sorte, o faça uma única vez.Isso é uma metáfor ok.É muito retardado tentar a sorte por aí espetando azeitonas.
O futuro é feito agora, a vida é uma a escolha é uma.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ai minhas pernocas

Porque às vezes é assim mesmo, você se fode uma vez, duas e quando vai ver tá tão fodido de azar que se você levantar de manhã e uma pomba não fizer um cocô bem aguado na sua cabeça já é um grande avanço.
Hoje foi o dia disponível em minha agenda pra ir até a Santa Efigênia, local de compras boas, baratas e contrabandeadas pra comprar minha tão desejada e  tesuda máquina fotográfica Canon semi-Profissional mimimi e meu Ipod.
Saí de casa correndo com meu pai, porque ele chegou tarde.
16:00.

Pra começar foi um inferno.Deixamos o carro no Carandirú e pegamos a lata de sardinha que percorre trilhos, vulgo metro.Não sei porquê demônios ele me fez descer na Luz pra irmos àquela maldita Galeria Pajé.O lugar cheira escrementos.Sujo demais, abafado, todas aquelas lojinhas com olhinhos  widescreen de chineses/coreanos trocando erres por eles só pra te trapacear.É um ambiente esquisito.
Prefiro a Santa Efegênia.Pois fomos.
Eu, minhas pernocas rolissas de panturrilhas gordas e meu pai gordinho.

Embora também exista um overmundo ali na Santa Efigênia e embora lá seja bem próximo da Cracolândia (acho que já é) acredito que seja mais andável e respirável.Ao menos até as 5:45 da tarde, porque depois disso aquilo ali é a Babilônia, meu bem!Parece até a minha casa na ausência dos meus pais mentira.
Quando estávamos em direção ao metrô, passamos em frente a uma ocupação dos sem teto.
Havia um prédio abandonado, daqueles que algum português gordo, dono de mil e um estabelecimentos, sonegador de impostos e que aluga prostitutas de luxo é dono.Um portão de alúmio, com as siglas M.T.S.T.  (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) uma mãe com uma crianças de colo e duas no braço, em poucos segundos adentram o portão e somem.Quis muito ter uma filmadora em mãos e começar um documentário sobre aquilo tudo.Não que eu tenha habilidade para tal feito, mas vontade não faltou.
Mais adiante as primas oferencendo os mais variados serviços libidinosos.
Uma curiosidade que eu tenho: ir a um prostíbulo.Putamerda, como eu queria conversar com as prestadoras de serviços carnais e fulgazes.É outro estilo de vida.A vida é sofrida e aquelas que vem do Estado Sarney então?Norte do Brasil é tenso.
Não, eu não serei profissional liberal.

Caralho, já disvirtuei todo o texto.É melhor terminar logo.O filho da puta do china não fazia mais o preço que  estava um tempo atrás, não comprei meu kit felicidade, estou muito triste a comer um pedaço lipidinoso de pizza a lambuzar o teclado tomando litros de guaraná, falando asneiras e pornografias no msn.

Ah sim, final de semana estarei em Santo Amaro pra fazer o ENEM.

Ah, o pôr-do-sol hoje em São Paulo foi a coisa mais expressionista do mundo.Logo acima dos prédios a habitual camada cinzenta de poluição.Um pouco mais acima laranja.No meio nuvens prestas de chuva, lá em cimão finalmente o azul.

domingo, 31 de outubro de 2010

intersocialidades

A capacidade informativa desse mundo interligado tem me impressionado muito nos últimos tempos.O Twitter.Isso sim é que é exemplo de eficiência em comunicabilidade.Sinto-me tão próxima de Xico Sá, Leminski e Plínio a ponto de querer convidá-los para um café ou até mesmo escarnar José Serra, tamanha a sensação de proximidade.

Estava observando minhas postagens anteriores, eram tão mais emocionantes e dramáticas!Já escrevi muito nesse sítio, até me assustei e quis saber o porquê da necessidade de juntar tantas palavras em parágrafos intermináveis.

Estive pensando sobre o que as pessoas que conhecemos casualmente representam.Não digo amizades de longa data, já tenho irmãos de coração e sou grata por isso.Assuntos futuros.
Às vezes você conhece pessoas que sabe, nunca verá novamente e pouco se comunicarão não passando de um ou outro e-mail e raras mensagens instantâneas.No entanto, no momento que ocorre a confraternização vocês tem assuntos compatíveis com úteis trocas de informações.Depois de um tempo, cada qual seguirá seu caminho conhecendo novas pessoas com novas experiências de vida para serem trocadas e assim sucede até o final de nossas vidas.Talvez essas pessoas surjam tal como moscas em merda de boi para exemplificar condutas e preceitos que não teríamos capacidade de desenvolver ou perceber por conta própria.
O chato questionador, o irredutível, o alheio, o interessado, o desinteressado, o parasita, o alienado, o apressado, oportunista. Espécimes sempre presentes num círculo social.A maioria se encaixa na classificação de INCONVENIENTE.
Mas qual o verdadeiro sentido de estarem ali a infernizar-nos e irritar-nos?Eu nunca sou a chata, a irredutível, a alheia...Jamais!
Tudo é aprendizado.Acredito que vale a pena uma pessoa altamente influenciável (desabafo) aprender como manter firmemente sua opinião com o irredutível.Vale a pena o desinteressado prestar mais atenção no questionador cético.Talvez seja por isso que nos relacionamos; aprender e evoluir sempre.Somos seduzidos pelas fraquezas bem como o somos pelas virtudes da turbulenta mente humana.O bom é aprender filtrar virtudes.


...E os livros didáticos aqui empilhados a ranger os dentes vociferando minhas obrigações que já se findam, bem como o ano, bem como minha paciência e sanidade.Não aguento mais dores de cabeça e balinhas de nosaldina

domingo, 17 de outubro de 2010

quase fim

Bombardeios americanos.Uma guerra civil no Camboja que fora ocupado pelo vizinho Vietnam, que não passava de um vassalo da Rússia.Dizimado pela fome, a população morria por falta de cuidados médicos.Intelectuais e médicos renomados decidem fazer uma marcha na fronteira com o Camboja para que atráves desse espetáculo divulgado em todo o mundo pudesse ser forçada a entrada dos médicos no país ocupado.

"O aparecimento de uma artista americana no estrado marcou o apogeu da reunião.
(...)
A atriz falava das crianças que sofriam, das barbáries da ditadura comunista, do direito do homem à segurança, sociedade civilizada, da liberdade individual e do presidente Carter, que estava aflito com o que se passava no Camboja.Essas últimas palavras foram ditas aos prantos.
Nesse momento um jovem médico francês levantou-se e começou a vociferar:
- Estamos aqui para salvar os moribundos!Não estamos aqui para glorificar o presidente Carter!Esta manifestação não pode degenerar em circo de propaganda americana!Não viemos aqui para protestar contra o comunismo, mas para cuidar do doentes!

Durante a marcha, havia qualquer coisa no ar.As pessoas diminuíam o passo e olhavam para trás.
A artista americana, que havia sido colocada no final do cortejo, recusou-se a suportar mais tempo nessa humilhação e decidiu reagir.
(...)
-Volte para a fila!Isto aqui não é um desfile de artistas de cinema!
A atriz não se deixou intimidar e continuou a correr para a dianteira, acompanhada de cinco fotógrafos e dois cinegrafistas.
Uma francesa, professora de lingüística, agarrou a atriz pelos punhos e dise-lhe num inglês atroz: -Aqui estão médicos que desfilam para salvar cambojanos moribundos.Isto aqui não é um espetáculo para artistas de cinema!
(...)
A professora de lingüística finalmente largou o punho da artista americana.O cantor alemão de barba preta que carregava a bandeira branca chamou a atriz pelo nome.
(...)
Fotógrafos e cinegrafistas saltavam em frente da atriz e do cantor.Um célebre fotógrafo americano queria na sua objetiva uma foto dos dois rostos e da bandeira - o que não era fácil a altura da vara.Começou a recuar, de costas, para dentro de uma plantação de arroz.Foi assim que pisou numa mina.Houve uma explosão.Seu corpo espedaçado voou em pedaços, salpicando com sangue a intellinguêntsia internacional.
O cantor e a atriz, apavorados, não saíram do lugar.Os dois levantaram os olhos para a bandeira.Estava manchada de sangue, o que aumentou o seu terror.Depois, ensaiaram mais uns olhares tímidos para cima e começaram a sorrir.Sentiam-se inundados de um orgulho estranho com a idéia de que a bandeira que carregavam estava santificada pelo sangue.E assim retomaram a marcha."


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

um relógio atrasado, um tempo parado

Coisas estranhas acontecem na minha psique, no mundo e no meu estômago.Estou a digerir todas essas coisas com cuidado mas a verdade é que estou num alheamento surpreendente!Talvez sejam muitas coisas pra uma cabeça só.

Tenho muitas lições de matematiquinhas atrasadas.Binômios fodam-se todos vocês e deixem-me em paz!Hoje fiquei a manhã toda com meu irmão e tirei umas fotos com minha câmera ultrapassadíssima.


Boboalegríssimos


Meu brother dando um banho nos hot-wheels com muita espuma ( até eu perceber que minutos depois todo o detergente tinha ido pro espaço e ele tinha espuma até na orelha)

Eu muito simpática

Minha consciência me atormentando com os binômios atrasados