ode ao domingo santo - não tem ode alguma aqui-

Ô nauseado e pegadiço domingo santo no qual sento a bunda gorda e estriada na cadeira em frente ao microcomputador a escrever textos infrutosos.

Apenas pra passar a azia, fruto da gulodice, resquício de um almoço farto banhado de muito queijo gorduroso.

É só um tempo que passo com a mente livre.Ando comprometida com a maluqueria de passar no bendito do vestibular.

Este blog mofado, que reclama mudo mas que se pudesse sufocaría-me com seus números binários goela abaixo, numa avalanche vinda desta tela de LCD já tão velha.Não aguenta mais esse vocábulo...Mas que se foda, ele está aqui pra isso: para não me aguentar.

Hoje dedico-me ao estudo das funções.Há um mês estou atrasada com isso, assuntinho mais repugnante.Essa semana eu termino.Atraso matrizes.

Mas eu dou um jeito.Matriz é infinitamente mais fácil.

Vou pintar o cabelo.Comprei uma presilha com uma flor pra enfeitar.Agora uso-o com os cachinhos.

Leio As Veias Abertas da América Latina de Eduardo Galeano, excelente livro.Um guri do cursinho me emprestou.

Ao menos estou tentando ler.Se não fosse o metrô eu e muita gente não teria muito tempo de ler o que quer.

Alguns apuros.Estou devendo três reais pra Diana mas ela quer que eu pague em cerveja.Chame-me de caloteira mas em cerveja eu não pago não.

Nas férias farei fanzine.

E estudarei.Muito.Porque seu eu não passar...

sobre a copa

ueba

Nossa, vai se foder; eu faço cada post estranho nessa porra desse blog.Muitos deles altamente questionáveis e já agora irrefutáveis pela minha consciência!

Acho que com o passar do tempo tem piorado.Eu preciso voltar a escrever coisas úteis.Isso tá parecendo um twitter.

Mas ainda assim eu não irei matar você.

wild is the wind

Não sou corrimão.

Mas eu passo pela vida de muita gente.

Vento.

Afuuu.

imprestável

E agora essa...Eu querendo prestar Relações Internacionais.

Sabe qual o problema?

Eu gosto de tudo.Esse é o problema, acho que é por isso que eu não mandei tudo pro alto e fui pra qualquer uma das faculdades que eu passei pelo ENEM.

Entendo um pouco de química e, embora a química e a matemática sejam a linguagem da biologia, não quero passar a minha vida toda fazendo cálculos químicos.Não que eu tenha muita dificuldade, só não tenho tanta facilidade assim.

Por outro lado, domino ciências humanas.Adoro discorrer sobre o comportamento humano.Sociologia, antropologia.

Ao menos eu tenho algumas certezas.Não vou fazer História.Não quero morrer de fome.

Não vou fazer jornalismo.Não acho graça ser o "meio", o "interligante" dos fatos.Eu quero ser a nóticia, eu quero ser os acontecimentos.

Não vou fazer biomedicina porque não suportaria passar minha vida enfiada num laboratório sem saber o que acontece no mundo, as políticas, as sociologias e as economias.

Por outro lado, a ecologia tem me chamado atenção.

Preciso de algo que trabalhe "em campo".Não sei explicar.

Sair pela mata, estudar bichos e comportamentos no seus respectivos biomas.Botânica.

Também acho muito interessante a Diplomacia, sair pelo mundo fazendo acordos internacionais que façam bem para o meu país.Altruísta?Pode ser.

Minha mãe disse que eu sou acanhada!Não funciono pra ser Diplomata.Disse que estou me precipitando em prestar o vestibular pra PUC.

Pode ser, não tenho segurança o suficiente para, caso eu passe com uma bolsa de estudos acessível, cursar o curso logo agora.

O mais emocionante é que são duas opções totalmente diferentes.

Apesar de tudo eu sinto uma pontinha de seguraça considerável quanto eu curso de Relações Internacionais.

Preciso de uma luz do além.Não quero fazer a escolha errada e voltar pro cursinho.

(desabafo traumático)

Enquanto isso eu fico aqui.No elo perdido daquele indíviduo que nem é adulto, nem criança, nem entrou na faculdade mas terminou o colégio, ou seja...um nada!

eu me supero

Vou prestar Relações Internacionais na PUC no final do ano.Se eu conseguir uma bolsa legal, é bem provável que eu vá.