terça-feira, 17 de agosto de 2010

comuna




Hoje na aula de história o professor falou da Comuna de Paris (fato que me emociona deveras) e eu não pude deixar de lembrar um certa HQ que li no começo do ano sobre o assunto.
História em formato HQ é tão interessante quanto livros, sem contar que existem muitos cartunistas fodões por aí que a gente nem conhece.

É o caso de Jacques Tardi que ilustrou o romance de Jean Vautrin, adaptando-o a uma história em quadrinhos.Tudo o que eu sei é que Vautrin ganhou em 89 o prêmio literário da França, prêmio Gancourt e é membro da Academia Francesa de letras, no mais, eu não sei ler francês.No caso de Tardi, a preferência de transformar em quadrinhos contos policiais ou de guerra, na maioria das vezes.Seu estilo lembra Robert Crumb.Eu disse lembra.

O livro conta, obviamente a desolada Paris de 1871 deixada aos ventos parar os alemães e com terreno fértil suficiente para socialismos e anarquia.Prostitutas, padres, revolução operária e muitas citações históricas que fazem do romance-HQ muito mais do que um simples entretenimento visual, com alguns personagens fictícios, há tambémo trechos de cartas entre os revolucionário e o próprio Marx, notas e descrições.Uma maneira bem descontraída de aprender e viver a história.

domingo, 15 de agosto de 2010

As Veias Abertas da América Latina - resenha (pfff)

Escrito em poucos meses e em meio a turbulências de ditaduras militares Eduardo Galleano tece uma visão histórica e economicista sobre o continente Latino Americano, sem a menor intenção jornalística.
Re che a do de notas sobre os livros consultados.
A linguagem é mais literária do que científica; quem sabe até eu poderia comprar com Os sertões, mas quem dera que Euclides da Cunha fosse tão sensato quanto Galleano.
Metáforas, comparações, ironias para descrever o subdesenvolvimento que abocanha homens e mulheres em campos e subúrbios.
Singelo, atraente e fácil leitura, não há motivo para continuar ignorante a respeito da historia que nos edificou.

O título, mais do que genial, indica como as riquezas do rico continente, os minérios, matas, madeiras, borracha, florestas ricas em matéria prima simplesmente jorraram alimentando sanguessugas europeus e norte americanos.Tudo graças ao extermínio da colonização praticado por espanhóis e portugueses que definiu a dependência e subdesenvolvimento dos paises latino americanos atualmente.

Inicialmente o autor conta a “descoberta” da América por Colombo, relatando a colonização ibérica sanguinária.Concluindo que a vitória da conquista não se deu apenas graças ao poder bélico, mas também por sutis técnicas de domínio como por exemplo a mita e também graças a cultura dos próprios nativos qua acreditavam na profecia de um Deus que chegaria pelos mares.Segundo o próprio autor “os indígenas foram derrotados também pelo assombro” (1).Um dos trechos mais significativos para a compreesão da obra é o momento dos massacres em Potosí, Tenochtotlán e inclusive Vila Rica.Regiões nas quais “os metais arrebatados aos novos domínios coloniais estimularam o desenvolvimento europeu e pode-se até mesmo dizer que o tornaram possível” (2).De fato, a prata e euro extraídos trouxeram desgraça e morte aos indígenas, ilusão ao espanhóis e riqueza ao ingleses, financiando, mais tarde sua tão famosa Revolução Industrial.

Revolução esta que nos tornaria mais uma vez, dependente de seus recursos.Incrível como o sangue das nossas veias abertas circularam o mundo, ora passando dos porgueses para ingleses, ora dos ingleses para holandeses, enquanto aqui somente circulava descraça e morte.

Para Galeano, toda essa riqueza esvaída só foi possível graças a escravidão e não de obra barata (leia-se escravidão novamente). A ocupação do nordeste brasileiro para o plantio da cana de açúcar: “o tapete vegetal, a flora e a fauna foram sacrificados nos altares da monocultura”(3).A Exploração de metais preciosos, minerais metálicos cana, algodão, látex, salitre, cobre chileno, estanho boliviano, petróleo venezuelano, em prol dos lucros de empresas européias e norte americanas.Eles precisavam das nossas riquezas para manter seus domínios sobre nós mesmos porque a tecnologia existente “não encontrou nenhuma maneira de prescindir dos materiais básicos que a natureza, e só ela, proporciona” (4).

A exploração humana e do subsolo engendrou golpes de Estado, como por exemplo: “os freqüentes golpes de Estado na Argentina explodem antes e depois de cada licitação petrolífera” (5).Lutas contra dominação estrangeira (Haiti, Colômbia, Guatemala, Cuba, Peru, todas violentamente reprimidas e algumas até sufocadas), monopólios, intereferências, políticas, repressão de idéias socialistas..Basta lembrar que em meados de 1950 o Tio Sam proibiu o Brasil de vender matérias primas estratégica para países solocialistas e ao mesmo tempo eles próprios incentivaram a Industrialização por aqui, todas aquelas fábricas estrangeiras...Grande Getúlio.Tudo com base em um belo discurso desenvolvimentista, criando a ilusão de benefício coletivo.

Esta foi mais uma forma de sangrar nossas veias ao contratar mão de obra barata e aproveitar dos incentivos governamentais, fazendo escorrer os dólares produzidos para os centros de poder do sistema capitalista.

Na verdade, o comércio livro foi mais uma forma de escoar o excendente de produção, já que seria impossível que a industrialização do Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai ou Chile pudesse concorrer os países que já dominvam o sistema. a independência abriu as portas à livre concorrência da indústria já desenvolvida na europa” (6).

Muitas empresas nacionais fecharam ou foram vendidas as multinacionais que chegavam justamente por não terem condições de concorrer.A industrialização não alterou a divisão internacional do trabalho.Toda essa integração é estimulada apenas por interesses econômicos, ela não nos faz “reencontrar nossas origens nem nos aproxima de nossas metas” (7)

Sobra trabalho escravo e latifúndio.pobreza e, posteriormente, abandono.

A escrita do texto, totalmente acessível permite uma leitura inquietante e prazeirosa tonrnando possível o conhecimento da subordinação que ainda vivemos e não apenas nós vide as sanções ao Irã, vide Gaza, vide as Repúblicas do Cáucaso.OTAN.

Edurdo Gallenano cumpre com seu objetivo de demonstrar que “o subdesenvolvimento não é uma etapa do desenvolvimento.É sua conseqüência. (8)

NOTAS:

(1)GALLEANO, Eduardo.As Veias Abertas da América Latina.Rio de Janeiro.Ed. Paz e Terra 2004 pág. 28

(2)IDEM. Pág. 35

(3)IDEM.Pág. 74

(4)IDEM.Pág 148

(5)IDEM.Pág 149

(6)IDEM.Pág 191

(7)IDEM.Pág 280

(8)IDEM.Pág 307

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

tentei evitar mas não dá

EU AMALDIÇOO OS CÁLCULOS DE SOLUÇÕES.


Não consigo entender 1 MÍSERA QUESTÃO DESSA BOSTA!
Não faz sentido essa mistureba toda de solventes e solutos.
Eu leio
releio
tresleio
milhãoleio até meu olho secar, até os vasos do globo ocular romperem-se, até o momento em que um deles está prestes a cair em cima do livro e nada.Não vêm a luz.




10 exercícios,



fiz 2.

tomei duas xícaras de café, haha.


ps.:não que seja um fato interessante mas meu próximo post será produtivo, prometo.

domingo, 8 de agosto de 2010

tsc tsc tsc


Agora ele vem com essa, uma tal de Carol do cabelo amarelo e olho colorido.

Foi fazer seis anos que meu irmão já descobriu que existem meninas de fato, mesmo que elas tenham o estranho hábito de gritar demais na hora do intervalo e terem nojo de lesmas ao passo que os meninos enfiam o dedo no nariz e gostam de brincar de luta.
Ele também descobriu que tem um pipi, pois é.

Eu fiquei emocionada quando ele veio dizendo que tinha dado um beijo na tal da Carol (impressionante como tem Carol nesse mundo).
Foi na quadra, no cantinho.Um beijinho no rosto.
AINDA BEM.
O mais engraçado é que foi a tonta da menina que pediu, porque meu irmão é difícil, hoho.

Não sei descrever meu sentimento quando ele veio todo feliz contando, mas várias coisas passaram pela minha cabeça!

Depois de um tempo, a primeira conclusão que tive é que eu serei muito chata com as namoradinhas dele até o final de nossas vidas!Pra guria prestar, vai ter que ser que nem eu, a aceitação fica mais fácil.Não pode ser burra, nem consumista e muito menos gostar de JUSTIN BIEBIER, AQUELE CASTRADO.Não se pode transmitir esses tipos de características genéticas.

Meu irmão é um galanteador de primeira.E ele gosta de loiras.Disse pra oculista que ela é uma gatona e deu um abração nela!Vê se pode.

No mais, ainda preciso ensinar algumas coisas pra ele.Ensinar que namorar na adolescência é perda de tempo, a não ser que ele queira casar . Que ficar mais de 5 meses com uma pessoa só pode ser um problema.Ensinar existem milhões de pessoas no mundo; praticamente uma análise combinatória de relacionamentos. Preciso ensinar que mulher é bixo estranho, que relacionamento não significa parasitismo e restrições a liberdades individuais e sim crescimento pessoal e profissional para uma vida mais saudável de forma que atualmente os casamentos sempre terminam em divórcios!

No mais, essa semana eu me entupi de café, tive arritmia cardíaca e no domingo de manhã tomei litros de chá de camomila.