Junte uma vida sexual lamentável , doses incontáveis de whisky - todas bebidas debaixo do chuveiro - um livro do Sartre, a janela aberta com a Lua cheia.Exercícios incompletos de geometria.
Tã-dãm.
Odeio TPM.
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
sobre adultecer
Hoje eu tive um momento epifânico.
Aliás, era uma epifânia gradual que no dia de hoje atingiu seu ápice, se é que isso é possível.
Tenho 18 anos, ok.Não sou adulta ainda, segundo pediatras, adolescente pode ser classificado o indivíduo até 21 anos.
Pois bem, lembro-me que até um tempo atrás (cerca de 3 anos atrás) quando saia com meus pais, ou pessoas na casa dos 25 anos em diante, na hora da sociabilização, principalmente em família sentia-me como um peixe fora da água, quando os ditos "adultos" ou "mais velhos" conversavam sobre assuntos sobre os quais eu podia compreender perfeitamente porém não participava da conversa.Sempre fui muito observadora em meios sociais.Ainda sou até hoje, depois eu pego confiança e falo mais do que o capeta, quando conveniente.
Hoje saí com minha prima para parabenizar a mãe de um amigo.Ficamos em torno da mesa comendo feito glutões e conversando assuntos vazios da família em questão.Um fulano político, outro fulano que tinha filho em outro estado, o fulano que tá fazendo economia na USP, uma fulana vil, o aluguel que vai subir, a religião budista, financiamentos...
Sociabilizei; de maneira respeitosa e coerente como é lícito naquelas conversinhas nas quais todo mundo tem um podre e você não deve ser o primeiro a atirar a pedra.Apenas, convencione.Falsione?
Taí!Senti-me crescida.Agora meus questionamentos:
- será que sentir-se adulto é saber conversar sobre aumento de aluguel, melhor maneira de financiar um carro, elogiar o guri que estudou bastante pra entrar na faculdade, balançando a cabeça verticalmente como sinal de aprovação social?
- sorrir de forma graciosa apenas para...harmonizar a conversa e não ficar com cara de cu significa que eu cresci o suficiente pra suportar qualquer tipo de conversa massante e infrutífera, como em uma (futura) reunião com chefes?
- isso tudo é crescer ou é ser falso, hipócrita e medíocre?Talvez até...normal?
Realmente não sei, vai ver aprendi a ser simpática em conversas sem muita profundidade psicológica ou filosófica apenas pra ser um doce de pessoa em conveções sociais?Será isso hipocrisia.Gaaah!

sexta-feira, 11 de junho de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
otimizando
pode até ser que exista....
Mas com certeza não vai ser pra sempre, com a mesma intensidade.
Imagina só ver a mesma bunda pelada e peluda todo dia, que tédio?!
terça-feira, 6 de abril de 2010
não existe
Não acredito nos "eu te amo", não acredito no "você me completa", não acredito no "você é linda", muito menos em fidelidade.Essa porra não existe por mais que duas pessoas conversem sobre si e consigo.Veja se seu pai tem segredinhos que sua mãe não sabe, tem sim e vários.
Não me convece mais o fato de duas pessoas unidas pelo mais simples laço afetivo que engendra uma dita "relação amorosa" possa um dia, não se arrepender disso.Se apaixonar é bom, mas não por muito tempo, talvez seja bom aprender a medir e racionalizar a paixão.Porque depois isso vira amor e você tá fodido.
Aliás, estar apaixonado já é estar fodido.
(isso é um pressuposto ou subentendido?eu posso me defender dessa mente porca de alguns que lerão isso!)
Na paixão você se esquece de você, exalta a imagem que faz da outra pessoas e o que é pior, dá uma de otário alardeando para os quatro cantos todo o amor por seu amor.
Se manca, idiota.
Seu único amor pode se tornar seu pior pesadelo, sua pior tortura, sua pior cegueira.Edificar sua vida ao lado de uma pessoa, compartilhar planos, fazer isso tudo compartilhando com um amor pode ser um problema quando você não o tiver mais, afinal nada é pra sempre, até que a morte os separe ou algo não tão pior.
Um dia, nem que seja por um segundo, você vai desejar não ter passado por tudo aquilo, todas aquelas borboletas no estômago, ainda mais se depois de um tempo descobrir verdades que te façam vermelhos os olhos e frio o coração.
Não me convece mais o fato de duas pessoas unidas pelo mais simples laço afetivo que engendra uma dita "relação amorosa" possa um dia, não se arrepender disso.Se apaixonar é bom, mas não por muito tempo, talvez seja bom aprender a medir e racionalizar a paixão.Porque depois isso vira amor e você tá fodido.
Aliás, estar apaixonado já é estar fodido.
(isso é um pressuposto ou subentendido?eu posso me defender dessa mente porca de alguns que lerão isso!)
Na paixão você se esquece de você, exalta a imagem que faz da outra pessoas e o que é pior, dá uma de otário alardeando para os quatro cantos todo o amor por seu amor.
Se manca, idiota.
Seu único amor pode se tornar seu pior pesadelo, sua pior tortura, sua pior cegueira.Edificar sua vida ao lado de uma pessoa, compartilhar planos, fazer isso tudo compartilhando com um amor pode ser um problema quando você não o tiver mais, afinal nada é pra sempre, até que a morte os separe ou algo não tão pior.
Um dia, nem que seja por um segundo, você vai desejar não ter passado por tudo aquilo, todas aquelas borboletas no estômago, ainda mais se depois de um tempo descobrir verdades que te façam vermelhos os olhos e frio o coração.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
suicide girl
Nas próximas linhas irei descrever um pouco de como me sinto, próxima dos 18 anos.
A princípio liberta, posso adentrar em certos recintos.Dizer pra papai e mamãe que "agora eu posso" e dirigir, apenas isso, simples assim.Nada, absolutamente NADA vai mudar de tão significativo com um ano a mais na minha vida.Continuarei a mesma bocó de sempre.
No mais, um desânimo profundo atinge meu âmago.Uma falta de vontade de estudar arrebenta meu ser.Quando perguntam o que eu vou fazer agora até pesa.Cursinho.Pra medicina.
Parece tão irônico!Se vai estudar pra medicina que ao menos comece no pique.E é exatamente assim que eu não estou.Com esse calor tenho evitado sair de casa e acho que até me acostumei.Quero só curtir a vagabundagem!A vida malandra sem compromisso com nada, esse tipo de coisa de adolescente idiota.
Também acho que me acostumei com o meu cárcere domiciliar auto-induzido devido ao calor maldito que faz nesse verão.Se for pra sair, que seja na calada da noite.
Oficinas, filmes de graça, compras de lingerie e nada muito além disso.
Também! Com essa passagem de R$2,70 não dá pra fazer muita coisa, apesar de que quem me sustenta serem meus pais não dá pra abusar muito.Só um pouco.
E outra, será que a vida social numa comunidade é a dicussão de relacionamentos, SÓ? Tô saturada disso já hein.Não me venham com chorumelas de relacionamentos.Ô assunto chato.Temos que ser livres e diretos.Isso basta num relacionamento.Se com 14 anos eu não aguentava o papo chato das gurias com os guris, imagine agora.
Que mais...Trampo.Sem perspectivas por no mínimo 2 anos.
É estranho, depois do colegial uns vão trabalhar, outros pra faculdade (publica ou não), outros vão trabalhar e estudar e eu, não quero fazer nada.Nadinha.
O ócio improdutivo me domina.To quase indo pra área de humanas.Não por conta do ócio improdutivo, pra quem é de humanas e não gostar do que leu.Mas porque eu acho mais fácil ler do que fazer conta de química.Apesar de que é mais fácil se dar bem financeiramente em cima de uma bancada de laboratório do que tirando fotos.
Eu gosto de fotos, gosto de misturas de reagentes, gosto de dissecar sapo e conhercer os impulsos nervosos do cérebro.Não mudo mais de área, é bio que amo.Vou ter dinheiro, compro outra profissão por diversão.Afinal a vida é comprar não é?A gente compra roupa, compra comida, compra carro, compra amizades, compra um amor, tudo! É só sair comprando.
É isso, preciso de uma injeção de ânimo e tenho 42 dias pra isso.
Nayla, a philosofista poeticante:
A princípio liberta, posso adentrar em certos recintos.Dizer pra papai e mamãe que "agora eu posso" e dirigir, apenas isso, simples assim.Nada, absolutamente NADA vai mudar de tão significativo com um ano a mais na minha vida.Continuarei a mesma bocó de sempre.
No mais, um desânimo profundo atinge meu âmago.Uma falta de vontade de estudar arrebenta meu ser.Quando perguntam o que eu vou fazer agora até pesa.Cursinho.Pra medicina.
Parece tão irônico!Se vai estudar pra medicina que ao menos comece no pique.E é exatamente assim que eu não estou.Com esse calor tenho evitado sair de casa e acho que até me acostumei.Quero só curtir a vagabundagem!A vida malandra sem compromisso com nada, esse tipo de coisa de adolescente idiota.
Também acho que me acostumei com o meu cárcere domiciliar auto-induzido devido ao calor maldito que faz nesse verão.Se for pra sair, que seja na calada da noite.
Oficinas, filmes de graça, compras de lingerie e nada muito além disso.
Também! Com essa passagem de R$2,70 não dá pra fazer muita coisa, apesar de que quem me sustenta serem meus pais não dá pra abusar muito.Só um pouco.
E outra, será que a vida social numa comunidade é a dicussão de relacionamentos, SÓ? Tô saturada disso já hein.Não me venham com chorumelas de relacionamentos.Ô assunto chato.Temos que ser livres e diretos.Isso basta num relacionamento.Se com 14 anos eu não aguentava o papo chato das gurias com os guris, imagine agora.
Que mais...Trampo.Sem perspectivas por no mínimo 2 anos.
É estranho, depois do colegial uns vão trabalhar, outros pra faculdade (publica ou não), outros vão trabalhar e estudar e eu, não quero fazer nada.Nadinha.
O ócio improdutivo me domina.To quase indo pra área de humanas.Não por conta do ócio improdutivo, pra quem é de humanas e não gostar do que leu.Mas porque eu acho mais fácil ler do que fazer conta de química.Apesar de que é mais fácil se dar bem financeiramente em cima de uma bancada de laboratório do que tirando fotos.
Eu gosto de fotos, gosto de misturas de reagentes, gosto de dissecar sapo e conhercer os impulsos nervosos do cérebro.Não mudo mais de área, é bio que amo.Vou ter dinheiro, compro outra profissão por diversão.Afinal a vida é comprar não é?A gente compra roupa, compra comida, compra carro, compra amizades, compra um amor, tudo! É só sair comprando.
É isso, preciso de uma injeção de ânimo e tenho 42 dias pra isso.
Nayla, a philosofista poeticante:
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