quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ganhei um pacote de m&m's tamanho família

Eleições chegando.Época em que lavagem de dinheiro nunca é tão evidente.Aquela balela de luta pelo direito do voto e tudo mais foi bem válida quando não podíamos escolher nossos...Governantes?

Tosco isso.Ninguém pode governar a gente, ninguém pode controlar a gente e no entanto isso é feito, sempre foi.Uma forma de controle é aquela porra de bilhete único (fora a cota do cartão de estudante,AF!), se eu tenho cinco reais, é viável que eu controle minha fome e ponha esses cinco reais de crédito.Lembro quando a passagem era R$1,15...Ninguém reclamava e poucos andavam a pé uma caminhada só pra economizar.

Me perdi.Mas voltando às eleições, estava eu na rua quando vejo um perua (automóvel) toda esculhambada com pára-choque quebrado e tudo mais a dar voltas na avenida, fazia um balão numa esquina e voltava,deve ter feito isso uma dezena de vezes.Era do Kassab.Do outro lado da rua tinha uma maquininha de algodão doce (ooh) e os famosos sei-lá-qual-o-nome-desse-povo-que-abana-bandeira, simpatizantes que não são.Umas eram crentes e estavam combinando de almoçar no PF.Provavelmente iriam gastar 2/4 do que receberam com o almoço e condução.E os jingle's!Aquela bostinha mais irrita do que qualquer outra coisa.É o que eu digo, tudo lavagem de dinheiro.Desde a produção dos malditos jingles, faixas e bandeiras até a mulher que fica no algodão doce.

Se você não vota pela legenda, pode ser que você analise os candidatos, constate que são a mesma porcaria ou atalvez uns mais outros menos e pensa em votar nulo.Aí desiste.Por que cargas d'água não votar nulo?!Todo mundo fica com medo, persuadido pela conversa de estar dando o voto para o outro candidato.Mas se todo mundo votasse nulo, alguma coisa iria acontecer."O povo brasileiro é burro, não adianta".Foi isso que eu ouvi.Então como fica, a mesma merda de sempre?O comodismo de sempre, a alienação de sempre, o consumismo é o que importa e o capitalismo é o que reina?

Se não tivéssemos presidentes, prefeitos ou vereadores, seria o caos isso é verdade.O homem não consegue viver em sociedade (fazemos um certo esforço), mas o máximo que poderia acontecer seria uma espécie de massacre coletivo ou então de cooperação entre todas as comunidades.Sem dinheiro, tudo na base da troca.Mas com certeza, se fosse anarquia a gente se ajeitava.Como diz minha professora de Química: "O ser humano se adapta a qualquer condição.Se você colocar o cara de cabeça pra baixo ele não morre."

ps.:realmente uma gracinha de discurso revolucionário.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

terça-feira, 26 de agosto de 2008

gimme shelter

Querido diário, hoje na saída do colégio eu estava com uma puta de uma fome porém sem um puto no bolso.Estava passando perto da feira, mais precisamente perto da barraquinha de pastel.Parei e revirei minha mochila, até achar 5 reais entre a carteirinha do convênio e o cartão de telefone!Pastel de queijo e coca.
A cota do meu bilhete único acabou e eu fico revoltada com isso.Me sinto uma judia com esse negócio de acabar cota de cartão.Do cacete.Mas isso vai acabar porque talvez um dia eu tenha uma moto em vez de um carro, porque espaço pra carro não tem mais nessa cidade.Aí eu falo do preço da gasolina.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O sono e a preguiça oriundos do meu âmago podem ter uma explicação.

Tudo se dá pelo fato de que inúmeras vezes virei noites executando as mais variadas atividades (sem pretensões pejorativas, por favor).Isso desde quando entrei nessa fase ridícula da adolescência que por sinal não desejo pra ninguém por ser ela bem ingrata.
Parece-me que a insônia em jovens é muito mais comum do que se pensa e tirando as inclinações pessoais para tal distúrbio existe o fator hormonal.

A princípio acredito que a insônia seja sim um distúrbio já que desde as eras primitivas, quando as briófitas e Homo sapiens sapiens dividiam o mesmo espaço, ester seres no limiar entre a aparência macacóide e humana dormiam quando a luz do sol ia pras cucuias.Até então o mundo não era essa bagunça que é hoje, era tedioso.Estávamos descobrindo a nossa (pfff...) inteligência.Não havia internet, música, camisinha, fantasias eróticas, livros, Nutella, Gooogle e muito menos Orkut.Sem alternativas se não, dormir depois de um longo dia de caça (apesar de que o pessoal continua caçando de noite e dormindo de dia).Inertes no escuro o metabolismo abaixa, sentimos um pouco de frio, relaxamos e a tendência geral é capotar.

Agora o fator hormonal é hormonal porra, hormônios descontrolados e tudo mais, não tem muito o que se dizer a não ser a estúpida impressão que nós jovens temos de que não podemos perder um minuto da nossa vida.
Há quem diga mesmo que é um desperdício de tempo dormir, mas tem uma hora que o sono vence e se você não dormir não vai estar pronto pro pega pá capá.

Hoje dá pra trocar o dia pela noite graças não só a eletricidade, a vagabundagem e a própria disposição pessoal como também aos vários estabelecientos que funcionam na ausência do sol, ofícios noturnos, inclinações artísticas, horários simpáticos para se entrar no serviço e tevê à cabo.

O que eu quero dizer com tudo isso é que eu estou dormindo, literalmente, nas aulas de manhã, pensando em nada mais além da minha cama, até o momento em que chego em casa e disperto.sinto sono por volta das 17:00 e raramente durmo pra depois quando foram 19...20h eu funcionar.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A "maldição" do trabalho em grupo

Porra...Mexi em alguma coisa aqui no texto e não está com minha fonte usual, tá estranho e tal mah foda-se.

Curto trabalho em grupo.Até porque eu tô sempre na comissão de frente da bagaça ao mesmo tempo que tô na comissão desordeira.É uma variante bem divertida.

Trabalhos em grupo você começa a fazer na 1º série e vão até o final da sua vida, e mesmo assim, sempre tem um cidadão que não sabe lidar com trabalhos em grupo.As figuras típicas, geralmente são:

- O cara nerd, que faz tudo o que você não sabe e muito menos quer saber como fazer, porque afinal, o cara nerd tá lá pra isso.
- O cara que finge que sabe, mas não sabe porra nenhuma apesar de ter um bom discurso.

-
O boa pinta que cede casa, a comida e a bebida e tem uma ligeira participação no trabalho braçal, mas ninguém vai reclamar porque oras, ele cedeu casa, comida e bebida.
- O pessoal confetti, mais pula, grita e bagunça do que faz alguma porra.
- O pessoal criativo, com boas idéias e propostas.Esses variam no estilo confetti, mas são melhores já que de fato fazem o trabalho.
- O mala, que não faz porra nenhuma sequer se encaixa na classificação confetti, é um chato, o que sobra, , a cream cracker da cesta de café da manhã que sua mãe ganhou.Pra esse só duas saídas, ou o cidadão recebe uma participação medíocre no trabalho ou o pessoal deixa ele de lado, pra se virar simplesmente, hahaha.
- Os pau mandado.

É mais ou menos isso.
Ah, sim, tem o pessoal que faz o trabalho todo sozinho, só entrega o portifólio e já era.Talvez esses sejam os piores, o que realmente não sabem trabalhar em grupo, fazem tudo sozinhos porque no fundo são orgulhosos mesmo, ou têm medo de lidar com diferentes tipos de pessoas e dar conta de todo mundo, ouvir todo mundo, "impor" algumas coisas.

Hora do almoço, meninos e meninas.

domingo, 10 de agosto de 2008

Eu, o toy e o bilhete único

Antes de mais nada que fique claro que eu amo São Paulo, por mais eu não sabia andar por ela.

Um dia frio, eu deveria ter ficado na minha cama (um bom lugar) e ter lido um livro com o pensamento em várias coisas/pessoas.
Minha tia foi pra Bahia e não sei porque diabos apareceu em casa oito horas de uma manhã de domingo falando mais do que a nega do leite, como sempre.Levantei pra ir ao banheiro e ela me pegou.Voltei pra minha cama e dormi até uma meia da tarde graças à.

As horas foram passando e eu relutante em pegar o toy que fiz, laá no Sesc Paulista.Mas eu fui porque pensei no "trabalho" que tive pra ir à oficina e fazer o bicho, me superei na hora de costurar apesar de ter escutado um "Que costura porca, menina!".
Fui.tirei umas fotos do 15º andar e como eu sou pobre, voltei de ônibus.
Anda, anda, anda.Agusta.
Era pra ser só eu, o toy e o bilhete único mas acabei levando meu celular com meio risco de bateria.Em vez dessa bosta ter acabado antes que eu chegasse no ponto quem me liga?Titia!
Ela estava no aeroporto, quase dentro do avião e liga simplesmente para eu dar um recado pra minha mãe e devido a capacidade oral que titia tem, acabei não dando recado nenhum.
O que ela disse eu não lembro.Só lembro que eu entrei no ônibus peguei meu livro e quando olhei pro lado estava pra lá Jockey Club.Ou melhor, eu estava na Cidade Universitária.Grande.

"-AI, PORRA!"
"-Ok, aqui não tem metrô.Porra.Então...tenho que esperar ele voltar, isso."

Por sorte, eu estava no terminal e talvez por sorte lá tinha o ônibus que passa na porta de casa."Parque Edu Chaves".Maravilha.Passei meu final de domingo dentro de um ônibus.
Domingo dia dos pais, inclusive mas que não faz diferença já que meu pai não está e essa é só mais uma data pra você comprar e comprar.

E de pensar que esses dias informei umas garotas que não sabiam ir pra tal da Augusta o point da noite paulistana, dos moderninhos e das putas.Bem arrumadas, todas com 18 que iam comemorar o "niver" de uma delas.Ganhei.








segunda-feira, 4 de agosto de 2008

iou

37.Trinta e sete dias de plena vadiagem e eu decido arrumar meu quarto exatamente no 1º dia de aula.Começou com a simples necessidade de resgatar meu caderno/livro/apostila do fundo do baú, literalmente.
"Cacete, que bagunça..."

Eu não sou de guardar papel por muito tempo.Só guardo as lembranças mais importantes e mesmo assim, percebi que eu preciso de um espaço definitivo para colocá-las.
Voltando ao baú...Arrumo esse infeliz a cada três...quatro meses e tô sempre jogando papel fora, no mínimo três sacolas.Nem são provas e trabalhos (esses, quando vêm com nota azul, jogo fora assim que recebo),não sei o que é.Só sei que prefiro jogar fora a fazer um x-tudo de folhas no meu caderno.

Aqui eu tenho "matérias interessentes destacadas de revistas alheias", folhetins, zines, stikers, stencil, cifras e não-sei-mais-o-que que eu acho bacanudo e guardo.Essas coisas apesar de serem interessantes ficam um bom tempo esquecidas numa pasta até que um dia eu casualmente abro, leio e "Que coisa interessante!".

Até que chega uma hora que um baú não é o suficiente.Não tenho onde colocar meus quatro pares de tênis.Eles ficavam ali do lado daquele monte de coisa que não dá pra escrever aqui por que são muitas coisas.Queria eu deixá-los lá, não tenho onde colocar esses malditos, se eu não os usasse vá lá...Mas eu uso.

Estes caíram fora do baú.Estão aqui do meu lado e do lado da papelada (e pano, agora eu sou costureira) enquanto escrevo.
Prateleira.Irei comprar uma.Assim os livros legais ficam nela, os livros da escola e as outras tranqueira no baú, do lado dos tênis.

Mas o problema não acaba aí.Tem dez metros de tecidos, numa sacola junto com uma porção de tintas novas que irão pra gaveta da bagunça.Ah...a gaveta da bagunça.Essa sim, sempre foi, é e vai continuar sendo da bagunça porque é lá que eu jogo tudo o que não coube no baú.

domingo, 3 de agosto de 2008

helter skelter



Pra fechar com chave de ouro e pedacinhos de brilhantes meu período de férias...Bítous, chuva, dor, frio e muita comida nesse domingão do Faustão.