segunda-feira, 4 de agosto de 2008

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37.Trinta e sete dias de plena vadiagem e eu decido arrumar meu quarto exatamente no 1º dia de aula.Começou com a simples necessidade de resgatar meu caderno/livro/apostila do fundo do baú, literalmente.
"Cacete, que bagunça..."

Eu não sou de guardar papel por muito tempo.Só guardo as lembranças mais importantes e mesmo assim, percebi que eu preciso de um espaço definitivo para colocá-las.
Voltando ao baú...Arrumo esse infeliz a cada três...quatro meses e tô sempre jogando papel fora, no mínimo três sacolas.Nem são provas e trabalhos (esses, quando vêm com nota azul, jogo fora assim que recebo),não sei o que é.Só sei que prefiro jogar fora a fazer um x-tudo de folhas no meu caderno.

Aqui eu tenho "matérias interessentes destacadas de revistas alheias", folhetins, zines, stikers, stencil, cifras e não-sei-mais-o-que que eu acho bacanudo e guardo.Essas coisas apesar de serem interessantes ficam um bom tempo esquecidas numa pasta até que um dia eu casualmente abro, leio e "Que coisa interessante!".

Até que chega uma hora que um baú não é o suficiente.Não tenho onde colocar meus quatro pares de tênis.Eles ficavam ali do lado daquele monte de coisa que não dá pra escrever aqui por que são muitas coisas.Queria eu deixá-los lá, não tenho onde colocar esses malditos, se eu não os usasse vá lá...Mas eu uso.

Estes caíram fora do baú.Estão aqui do meu lado e do lado da papelada (e pano, agora eu sou costureira) enquanto escrevo.
Prateleira.Irei comprar uma.Assim os livros legais ficam nela, os livros da escola e as outras tranqueira no baú, do lado dos tênis.

Mas o problema não acaba aí.Tem dez metros de tecidos, numa sacola junto com uma porção de tintas novas que irão pra gaveta da bagunça.Ah...a gaveta da bagunça.Essa sim, sempre foi, é e vai continuar sendo da bagunça porque é lá que eu jogo tudo o que não coube no baú.

Um comentário:

Reinaldo Braga disse...

Taca fogo em tudo... da até pra dançar em volta da fogueira e cantar músicas indigenas (caso vc conheça alguma)...