quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

adotar criança exige tanto capricho quanto escolher langerie

Não são apenas os trâmites legais ou ilegais que bastam para adotar um mamífero.Além de você ter que possuir dois carros, três quartos, casa própria, renda fixa, não ser criminoso, plano de saúde, estoque de leite, coleira elétrica e eu sei lá mais o que; descobri que existe algo muito mais importante e fundamental na hora da adoção.Saber de onde proveio o bicho.

Tudo se resume numa única palavra.GESTAÇÃO.
Muitas das crianças que estão disponíveis no mercado, digo, prontas para a adoção sofrem rejeição durante a gestação e é claro que isso influi no processo de desenvolvimento do feto.Impulsos nervosos no sentido mãe-feto.Da mesma maneira que durante a gravidez a mamãe coloca músicas que o animalzinho vai ou não gostar, demonstrando isso através de seus movimentos.Quando a mãe fica nervosa, o pequeno se mexe e remexe, ou quando acariciado.A criança sente tudo.Sente também a rejeição.
Quando nasce, a criança que sofreu rejeição vira um verdadeiro problema.Agressividade,chantagem, carência extrema, sentimento de abandono e várias outras coisas.O pior de tudo é a agressivdade.Porém a criança é, ao mesmo tempo, solícita (seja pela busca de atenção, seja porque surtou) e amorosa.

Aliás, crianças assim precisam de muito amor.Muito amor mesmo.Claro que todas precisam mas essas precisam saber que são amadas não apenas pelas palvras ditas sempre mas pela educação.Rígida e disciplinada senão, vira monstro, capeta, filho do tinhoso.

Pior é quando a criança é magrinha e pequeninha, quando come, parece um bicho, olhando tudo pelo canto do olho, imaginando a próxima malvadeza.É o que eu digo, traquinhagem ainda vai, mas com criança mal educada o buraco é mais embaixo.E eu não tenho paciência não.

Estou dizendo isso por experiência própria.Não que eu tenho adotado um!Eu só tenho dezessete anos, mas digo pelo meu sobrinho.Parece escravo do Belzebu.Maldoso mesmo, somando com um pai sem voz ativa, aí fode.Meu irmãozinho está cheio de hematomas.Ele é grandão, mas não bate.
Pode-se dizer que ele é um grandão-bobão.Mas eu acho bom assim, não quero meu irmão um
troglodita que todos tem medo.Falei pra minha mãe colocar ele no judô ou qualquer coisa do tipo, daí ele aprende.A questão é que fomos todos a praia.O meu irmão é o mais branquinho.


Um comentário:

El Brujo disse...

E ai garota...
a tempos não entro aqui(e em nenhum outro lugar), está muito bom seu blog, como sempre...

vou ter muita coisa para ler

bjos