terça-feira, 25 de novembro de 2008

as mudanças de um xuxu azedo

Elas sempre vêm.Querendo ou não querendo elas vêm.
É como se estivesses em pleno marzão de Santos, só você e não estas boiando, seu merda.
Sentes o mar salgado e ouves os pássaros, contemplas o céu neste sol maldito torrando a moleira.Observando cada detalhe da praia e apreciando a brisa.

Ela chega.
Às vezes silenciosa para nos surpreender, ou pode-se ouvir seu desenrolar sutil ao longe, até que ela finalmente chega, nunca menos violenta do que qualquer outra onda,e, por mais tímida que seja, tornâ-mo-la violenta.Parece-nos agressiva e mandona de modo que ou nos adaptamos ou lutamos contra ela.
Quando chega, ela bate, sacode, derruba, atormenta, quando não, apavora e desnorteia.Podes ficar sem chão, seguir adiantes através do impulso ou fircar firme feito uma Excalibur.Até que n'algum momento alguma força te mova e reajas de alguma forma, nem que seja gritando.
Mas reajas.É preciso viver.Se não, só a morte.
Morte moral, morte de esperanças, morte de sonhos, morte da vida!Desse jeito, só a morte.

Tô falando das mudanças, cacete!

São necessárias por mais que você não as queira, a sua evolução (ou involução) dependem unicamente das mudanças em nossas concepções.
Acredito que transformações ocorram involuntariamente quando não temos força suficiente para fazer com que elas aconteçam; elas simplesmente vêm (e temos que nos virar).E, por incrível que pareça, vêm na hora certa.Podemos ignorá-las, mas estaremos negando a consciência dos fatos.

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