Quando os homens viram que todas as suas angústias , medos e incertezas não poderiam ser superadas por eles mesmos, criaram uma imagem para ser inalcançável e, queriam eles, inquestionável.
Uma verdade absoluta, imposta para mentes cansadas de sofrer.Essa verdade se personificou das mais diversas formas, no Sol, na Lua e até nos animais.
Deram então o nome de 'Deus', ou 'Deuses' tudo aquilo que consideraram capaz de tranquilizar mentes daquilo que eles próprios chamara de pecado.
Essas personificações eram inalcançáveis e inquestionáves no quesito diálogo, porém, estavam perto de mais para serem amaldiçoadas pela ferina língua humana.Isso começou a incomodar.Dizem que você tem medo do que você não conhece.
Viram que um gato ou a Lua não podiam ser onipresentes, estavam perto de mais pra isso.Podendo ver os tais 'Deuses', estes tornavam-se assim conhecidos.Isso esbarrava no conceito de ter um poder incomensuravelmente maior do que um milhão de homens juntos.
Veio a Igreja e fez do 'Divino' (que no princípio foi uma necessidade coletiva) algo para manipular multidões e controlar a riqueza para uma minoria.Criaram então algo abstrato e surreal o suficiente para ser ao mesmo tempo temido e divino.Criaram, intencionalmente ou não, um monstro.Deram o nome de Deus.
Um dia apareceu um cidadão chamado Jesus.Um cara legal e boa pinta que caso você tenha dificuldade de saber quem é, basta dar um Google (um outro Deus) que você verá uma imagem beeem ocidentalizada de um cara que viveu no Oriente.Está escrito num livro de dois mil anos que ele tinha uma idéia legal...Que resumindo fica 'ame ao próximo como a ti mesmo', se você não se ama é outra história.
Escreveu-se que Jesus fez muitas mágicas.Com ele os cegos passavam a enxergar, aleijados passavam a andar e se fosse hoje teria vovô pedindo pra subir a pipa.Jesus então passou a ser aliado de Deus.Um cara pra 'fazer peso com a imagem pessoal' naquilo que inventaram.
Foi e é em nome de Deus que ocorrem mortes, manipulações e textos toscos como esse.As mentes continuam fracas.
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